Turma da Mônica!

Boa taaaarde!

Praticamente todo Brasileiro lembra dos gibis do Mauricio de Souza dos tempos de criança… A Mônica, forte, gordinha e dentuça; O Cebolinha, “tlocando”os “Rs” pelos “Ls”; A comilona Magali e o Cascão, o menino sujinho que não toma banho… Essa turminha faz parte da cultura popular brasileira, pois pessoas de todas as idades acompanham as aventuras deste grupinho…

Vamos nos divertir com algumas tirinhas!

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Divirtam-se!

 

 

 

 

 

100 Anos…

O ano de 2013 está sendo marcado pelo centenário de diversas personalidades da Literatura Brasileira.

Vamos ver um pouco da biografia de 3 importantes nomes:

CENTENÁRIO DE RUBEM BRAGA
[100 anos de Rubem Braga]
Rubem Braga (Cachoeiro do Itapemirim ES 12 de janeiro de 1913 – Rio de Janeiro RJ 19 de dezembro de 1990). Cronista, poeta e jornalista. Nascido no estado do Espírito Santo, numa família de sete irmãos, recebe em casa as primeiras lições, conduzidas pela irmã mais velha. Estuda em Niterói, Rio de Janeiro, entre 1927 e 1928, onde conclui o curso ginasial. Em 1929, realiza suas primeiras crônicas para o jornal Correio do Sul, de Cachoeiro do Itapemirim. Ingressa na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, mas finaliza a graduação na Faculdade de Belo Horizonte, em 1932. É, então, contratado pelo Diário da Tarde, para o qual passa a escrever crônicas diárias. Ainda em 1932, realiza a cobertura da Revolução Constitucionalista para os Diários Associados, de Assis Chateaubriand. No ano seguinte, transfere-se para o Diário de S.Paulo e, em 1935, é convidado a trabalhar no Diário da Noite e em O Jornal, ambos no Rio de Janeiro. Ainda em 1935, recebe convite para chefiar a página policial do Diário de Pernambuco e muda-se para o Recife. Posteriormente, trabalha na fundação da Folha do Povo, órgão ligado à Aliança Nacional Libertadora (ANL), de oposição ao governo de Getúlio Vargas. Perseguido, muda-se para o Rio de Janeiro, onde integra a equipe de A Manhã, também ligado à ANL. Por sua manifestação de adesão à Intentona Comunista, o jornal é fechado pelo governo. Já em Minas Gerais, publica o primeiro livro, a seleção de crônicas O Conde e o Passarinho (1936). Em 1937, instaurado o Estado Novo, volta a ser perseguido, por sua participação na fundação da revista Problemas, em que se reúnem intelectuais marxistas e socialistas. Em 1940, quando tenta sair de São Paulo para o norte do país, é preso. Torna-se, em 1943, chefe de publicidade do Serviço Especial de Saúde Pública de Minas Gerais, onde há uma grande mobilização de políticos e intelectuais oposicionistas. No ano seguinte, publica seu segundo livro, O Morro do Isolamento, e vai à Itália com a Força Expedicionária Brasileira, enviado pelo Diário Carioca para cobrir a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. As viagens internacionais tornam-se constantes: cobre a eleição de Perón, na Argentina, em 1946; passa seis meses em Paris, como correspondente de O Globo, em 1947; entre 1950 e 1952, atua como correspondente europeu para o Correio da Manhã; em 1956, acompanha a eleição de Dwight D. Eisenhower, nos Estados Unidos. Durante o governo de João Café Filho (1954-1955), assume, por oito meses, a chefia do Escritório de Propaganda e Expansão Comercial do Brasil no Chile. É nomeado por Jânio Quadros embaixador do Brasil em Marrocos, em 1962. Com Fernando Sabino (1923 – 2004), cria a Editora do Autor, em 1960, e, com a participação também de Otto Lara Resende (1922 – 1992), a Editora Sabiá, em 1967, que, posteriormente, é adquirida por José Olympio. A partir de 1975, integra a equipe de jornalismo da Rede Globo de Televisão.

 

100 ANOS SEM ALUÍSIO DE AZEVEDO
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo (São Luís MA 14 de abril de 1857 – Buenos Aires, Argentina 21 de janeiro de 1913). Romancista, contista, e dramaturgo. É irmão do escritor Artur Azevedo (1855 – 1908). Na juventude interessa-se por desenho e pintura e se matricula no Liceu Maranhense em 1871. Cinco anos depois, vai para o Rio de Janeiro para ingressar na Academia Imperial de Belas Artes, inicia suas colaborações em jornais, e exerce a função de caricaturista em O Fígaro. Volta a São Luís, em razão da morte de seu pai, em 1878. Em sua cidade natal, estréia como romancista em 1879, com o livro Uma Lágrima de Mulher, que se aproxima da estética romântica. Participa da fundação, em 1880, do periódico anticlerical O Pensador, do qual se torna um dos redatores. No ano seguinte, lança o romance O Mulato, cujo teor crítico à sociedade maranhense e o realismo sem censura provocam grande polêmica, incluindo manifestações públicas de indignação em jornais, o que motiva o seu retorno ao Rio de Janeiro em 1881. Memórias de um Condenado e Mistérios da Tijuca são publicados em folhetim em 1882, respectivamente em A Gazetinha e Folha Nova. Azevedo suprime partes e reescreve trechos de O Mulato, em 1889, para nova edição, de conteúdo menos polêmico. Vai para a Espanha, na condição de vice-cônsul, em 1895, após a edição do Livro de uma Sogra. Reúne contos, incluindo alguns da obra Demônios, e lança Pegadas, em 1897. Transfere-se para Yokohama, no Japão. Nomeado cônsul, se estabelece em La Plata, na Argentina, em 1899. Muda-se, após dois anos, para Cardiff, no País de Gales. É promovido a cônsul de primeira classe em Assunção, Paraguai, em 1910. Torna-se adido comercial do Brasil na Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. No fim de agosto de 1912, o escritor sofre um atropelamento. Suspeita-se que sua morte, no início do ano 1913, seja conseqüência das seqüelas do acidente. A obra de Azevedo é quase toda ligada a jornais, para os quais desenha, escreve artigos e publica romances em folhetim.
CENTENÁRIO DE VINICIUS DE MORAES – O POETINHA
[100 anos de Vinicius de Moraes – O Poetinha]
Vinícius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, também conhecido como “poetinha”, apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Boas leituras durante a Fall Pause!

Sessão Cinema!

Dias de Chuva em Carlisle pedem filme, pipoca e cobertor!

Que tal nos atualizarmos sobre o que está passando nas telinhas do Brasil?

O último filme Brasileiro que assisti foi “Vai que dá certo”, comédia sobre cinco amigos que, devido a diversos problemas financeiros, bolam um plano para roubar dinheiro de uma transportadora.

Um filme para passar o tempo de forma descontraída, rindo dos apuros enquanto tentam ser “ladrões”!

Esta é uma lista com alguns dos lançamentos da Globo Filmes. É só clicar na imagem para assistir ao trailer:

http://globofilmes.globo.com/filmeslancamentos.htm

Boa diversão!

 

Português na Web!

Olá, Dickinsonians!

Sei que todos vocês estão conectados, então faço uma pergunta: como está o seu Português na web? É claro que a internet nos proporciona praticidade e informalidade, mas tais atributos não justificam alguns erros muito cometidos. Vejam, abaixo, cinco exemplos de erros muito comuns:

Cinco erros grosseiros de português que contaminam as redes sociais

Apesar de o português ser um idioma difícil, repleto de regras e de exceções, alguns erros chocam porque sugerem desconhecimento de regras elementares do nosso idioma.Corriqueiros em redes sociais, os cinco deslizes que selecionamos podem afetar a reputação de seus autores. Afinal, a qualidade do texto diz muito sobre a cultura geral de uma pessoa.

1. Mais no lugar de mas
“Queria conversar com meu chefe, mais ele não quis papo”. Sendo uma situação de oposição, o correto seria usar a conjunção adversativa mas.

2. Verbo no infinitivo
“O gerente da minha área vai manda o suporte técnico desbloquear o acesso ao site”. Acredite: recebemos essa mensagem por e-mail. No mesmo e-mail, o remetente diz que vai envia um novo e-mail. Sendo um verbo auxiliar de tempo, ir deveria vir seguido de um verbo no infinitivo: mandar e enviar, respectivamente.

3. Com tigo
“Preciso falar com tigo urgentemente”. Acredite: em horário comercial há média de mais de cinco tuítes por hora com essa substituição de contigo.

4. Meia em vez de meio
“Ir à academia logo cedo me deixa meia cansada o dia todo”. Quando é advérbio, tendo o sentido de um pouco, a palavra meio não varia. Portanto, o correto seria meio cansada. Quando é adjetivo, tendo o sentido de metade, varia: meio tomate, meia cebola.

5. Fotinha em vez de fotinho
“Anunciaremos o vencedor do concurso publicando sua fotinha em nossa página no Facebook”. O tuíte foi publicado no perfil oficial de uma empresa! Embora foto seja a redução de fotografia, a terminação inicial, que é masculina, se mantém no diminutivo. O correto, portanto, é fotinho.

Os exemplos foram extraídos de perfis no Twitter que pertencem a profissionais de comunicação ou empresas.

01/10/2012

Fonte:   www.tracto.com.br

Crônica!

Bom dia!

Que tal começar o dia com uma crônica de Luis Fernando Verissimo?

Conhecido por seu bom humor relacionado às histórias do cotidiano, Verissimo é um escritor gaúcho contemporâneo, filho de Érico Verissimo.

A crônica que escolhi é sobre um dos temas mais comuns da vida – o relacionamento amoroso.

Vejam o que acontece por uma aliança…

Uma ótima semana a todos!

 

 

A aliança – Luis Fernando Verissimo

Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências… Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.
— Você não sabe o que me aconteceu!
— O quê?
— Uma coisa incrível.
— O quê?
— Contando ninguém acredita.

— Conta!
— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?
— Não.
— Olhe.
E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.
— O que aconteceu?
E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.
— Que coisa – diria a mulher, calmamente.
— Não é difícil de acreditar?
— Não. É perfeitamente possível.
— Pois é. Eu…
— SEU CRETINO!
— Meu bem…
— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.
— Mas, meu bem…
— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!
E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:
— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:
— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.
Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.
— O mais importante é que você não mentiu pra mim.
E foi tratar do jantar.


Texto extraído do livro “
As mentiras que os homens contam“, Editora Objetiva – Rio de Janeiro, 2000, pág. 37.