Bolo de Cenoura com Cobertura de Chocolate

bolo de cenoura com cobertura de chocolate

Só de pensar, a boca já enche de água… Como é gostoso comer Bolo de Cenoura! É fácil de fazer, econômico, e o fato de ter cenoura faz a culpa pelo doce diminuir um pouquinho, né? Além de ser uma ótima opção para as crianças, que de quebra comem um legume super do bem 😉 Faz este aqui, e depois vem contar pra gente o resultado! Aproveite e bom apetite!

Rendimento

15 porções

Ingredientes

Massa

  • 3 unidade(s) de cenoura picada(s)
  • 3 unidade(s) de ovo
  • 1 xícara(s) (chá) de Óleo de soja
  • 3 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
  • 2 xícara(s) (chá) de açúcar
  • 1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó

Cobertura

  • 1 colher(es) (sopa) de margarina
  • 1/2 xícara(s) (chá) de leite
  • 5 colher(es) (sopa) de achocolatado em pó
  • 4 colher(es) (sopa) de açúcar

Modo de preparo

Massa

Coloque os ingredientes no liquidificador, e acrescente aos poucos a farinha.//
Leve para assar em uma fõrma untada.
Depois de assado cubra com a cobertura.

Cobertura

Misture todos os ingredientes e leve ao fogo e deixe ferver até engrossar.

Fotos por: Douglas Aby Saber Filho

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/bolo-de-cenoura-com-cobertura-de-chocolate-4-13-138-8630.html

Clima Brasileiro

O clima do Brasil pode ser classificado, em geral como equatorial, tropical e subtropical, mas dentro do território brasileiro há muitas diferenças quanto ao clima em mesmas regiões. Para um estudo mais preciso do clima do Brasil é necessária uma classificação mais especifica. Atualmente a melhor classificação é a de Koppen que leva em conta fatores como relevo, regime de chuvas, temperatura entre outros e representa com letras características de temperatura e regime de chuvas nas diversas estações do ano. Na visão global, o Brasil esta localizado em duas áreas climáticas. 92% do território esta acima do trópico de capricórnio, sendo então da zona tropical. Apenas a região sul e o sul de São Paulo se localiza na zona temperada. Outro fator marcante do Brasil é seu grande e extenso litoral, fazendo assim um país bastante úmido. Ou seja, basicamente o Brasil é um país quente e úmido, mas logicamente nem todos lugares do território nacional é assim. Veja abaixo um mapa de classificação mais precisa, feita por Koppen – Geiger.

Am

Temperaturas elevadas e pluviosidade elevada.As médias de temperatura são maiores que 22°C em todos os meses e as mínimas no mês mais frio são maiores que 20°C.

Aw

Temperaturas elevadas com chuva no verão e seca no inverno. As médias de temperatura dos meses é maior que 20°C e no mês mais frio do ano as mínimas são menores que 18°C.

Aw´

Temperatura elevada com chuva no verão e outono. Temperatura sempre maior que 20°C.

Cwa

Temperaturas moderadas com verão quente e chuvoso. No mês mais frio a média de temperatura é menor que 20°C.

Cfa

Temperatura moderada com chuvas bem distribuídas e verão quente. Nos meses de inverno há ocorrência de geadas sendo a média de temperatura neste período inferior a 16°C. No mês mais quente as máximas são maiores que 30°C.

Af

Temperatura elevada sem estação seca. Temperaturas sempre maiores que 20°C.

As

Chuva de inverno e outono com temperaturas elevadas sempre maiores que 20°C.

BSh

Temperaturas altas com chuvas escassas no inverno. Temperaturas maiores que 22°C.

Cwb

Verão brando e chuvoso com temperatura moderada. Há geadas no inverno e as médias de temperatura no inverno e outono é inferior a 18°C com temperaturas mínimas inferior a 12°C.

Cfb

Temperatura moderada com chuva bem distribuída e verão brando. Podem ocorrer geadas, tanto no inverno como no outono. As médias de temperatura são inferiores a 20°C, exceto no verão. No inverno média inferior a 14°C como mínimas inferiores a 8°C.

Temperatura média anual

Temperatura média anual

Tais características de temperatura e chuvas se devem bastante pelo relevo e pela latitude do Brasil. A maior parte do país esta a uma altitude entre 200 e 1000 metros, não muito alto e há raras localidades com altitude superior a 2000 metros. A latitude baixa também influência.

O local mais extremo do país (Chui RS) esta a um latitude inferior a S 35°, por isso não observa-se temperaturas muito baixas e climas rigorosos. Esta associação do relevo, com a latitude e a maritimidade ainda com um movimento de massas de ar benéficas, em sua maioria, dá ao país este clima invejado pelas pessoas de outros países.

Vegetação

Em razão do clima brasileiro a vegetação é diversificada e muito rica. A floresta Amazônica e o Pantanal são sem duvida nenhuma as mais imponentes do Brasil tendo destaque internacionalmente como reservas biológicas. Assim como estas, a Mata Atlântica é rica em biodiversidade, mas foi largamente devastada e hoje sobra pouco dela. Estes três tipos de vegetação são heterogenias de clima quente e úmido com grande riqueza animal e vegetal. Diferente destas, na região sul se encontra a Mata das Araucárias, uma espécie de clima subtropical e mais resistente a temperaturas baixas. Por exemplo a Bananeira não resiste a temperaturas inferior a 6°C, já as Araucárias suportam temperaturas inferiores a 0°C.

Esta mata é mais homogenia e conta com o Pinheiro do Paraná (Araucária) e em volta com algumas espécies de ervas, por isso se caracteriza por menor diversidade vegetal.

O cerrado é o maior domínio vegetal brasileiro. É um tipo de vegetação com arvores de baixo porte, galhos retorcidos e o chão coberto por gramíneas. Muito presente na região Centro-Oeste em especial. Por muitos anos a imagem do cerrado não era boa, pois era vista como um tipo de vegetação pobre e com baixa diversidade de vegetais. Mas não é bem assim, pois seu solo é rico, as paisagens do cerrado são bastante usadas para o turismo pela beleza e varias espécies animais tem como seu habitat.

O litoral brasileiro é, desde o Rio de Janeiro, formado por coqueiros e outros tipos típicas do litoral. Esta riqueza de vegetação da ao Brasil o titulo de uma das regiões do mundo com maior riqueza e biodiversidade vegetal.

Fonte: www.climabrasileiro.hpg.ig.com.br

Idioma do Brasil

O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

No auge de sua loucura, o ultranacionalista personagem de Triste Fim de Policarpo Quaresma, livro clássico de Lima Barreto (1881-1922), conclamava seus contemporâneos a abandonar a língua portuguesa em favor do tupi. Hoje, 83 anos depois da publicação da obra, o sonho da ficção surge na realidade. O novo Policarpo é um respeitado professor e pesquisador de Letras Clássicas da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Navarro. Há dois meses, ele fundou a Tupi Aqui, uma organização não-governamental (ONG) que tem por objetivo lutar pela inclusão do idioma como matéria optativa no currículo das escolas paulistas. “Queremos montar vinte cursos de tupi em São Paulo no ano que vem”, disse à SUPER. O primeiro passo já está dado: em maio, Navarro lançou o seu Método Moderno de Tupi Antigo e, em setembro, colocou nas livrarias Poemas — Lírica Portuguesa e Tupi de José de Anchieta (ambos pela Editora Vozes), edição bilíngüe de obras do primeiro escritor em língua tupi.

À primeira vista o projeto parece birutice. Só que há precedentes. Em 1994, o Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro aprovou uma recomendação para que o tupi fosse ensinado no segundo grau. A decisão nunca chegou a ser posta em prática por pura falta de professores. Hoje, só uma universidade brasileira, a USP, ensina a língua, considerada morta, mas ainda não completamente enterrada.

Em sua forma original, o tupi, que até meados do século XVII foi o idioma mais usado no território brasileiro, não existe mais. Mas há uma variante moderna, o nheengatu (fala boa, em tupi), que continua na boca de cerca de 30 000 índios e caboclos no Amazonas. Sem falar da grande influência que teve no desenvolvimento do português e da cultura do Brasil. “Ele vive subterraneamente na fala dos nossos caboclos e no imaginário de autores fundamentais das nossas letras, como Mário de Andrade e José de Alencar”, disse à SUPER Alfredo Bosi, um dos maiores estudiosos da Literatura do país. “É o nosso inconsciente selvagem e primitivo.”

Todo dia, sem perceber; você fala algumas das 10 000 palavras que o tupi nos legou. Do nome de animais, como jacaré e jaguar; a termos cotidianos como cutucão, mingau e pipoca. É o que sobrou da língua do Brasil.

Do Ceará a São Paulo, mudavam só os dialetos

Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior; no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4 000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

Um dos viajantes que escreveram sobre o Brasil, Pero Magalhães Gândavo, atribuiu, delirantemente, a belicosidade dos tupinambás à língua. “Não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, pois assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei e, desta maneira, vivem sem justiça e desordenadamente”, escreveu em 1570. Para os portugueses, portanto, era preciso converter os selvagens à fé católica, o que só aconteceu quando os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil, em 1553. Esses missionários se esmeraram no estudo do tupi e a eles se deve quase tudo o que hoje é conhecido sobre o idioma.

Também, não havia outro jeito. Quando Portugal começou a produzir açúcar em larga escala em São Vicente (SP), em 1532, a língua brasílica, como era chamada, já tinha sido adotada por portugueses que haviam se casado com índias e por seus filhos. “No século XVII, os mestiços de São Paulo só aprendiam o português na escola, com os jesuítas”, diz Aryon Rodrigues. Pela mesma época, no entanto, os faladores de tupi do resto do país estavam sendo dizimados por doenças e guerras. No começo daquele mesmo século, a língua já tinha sido varrida do Rio de Janeiro, de Olinda e de Salvador; as cidades mais importantes da costa. Hoje, os únicos remanescentes dos tupis são 1 500 tupiniquins do Espírito Santo e 4 000 potiguaras da Paraíba. Todos desconhecem a própria língua. Só falam português.

O primeiro gramático

Joseph de Anxieta, mais tarde José de Anchieta (1534—1595), sempre foi poliglota. Nascido nas Ilhas Canárias, era filho de pai basco e aprendeu, ao mesmo tempo, o castelhano e o complicado idioma paterno. Adolescente, mudou-se para Portugal, onde estudou o português, o latim e o grego.

Por tudo isso, não é de espantar que Anchieta tenha aprendido o tupi tão depressa. Seus companheiros diziam que ele tinha facilidade porque a língua era igualzinha ao basco que assimilara quando pequeno. Bobagem. Tão logo pôs os pés no Brasil, em 1553, aos 19 anos, começou a desenvolver a primeira gramática da língua da terra. Em 1560, sua Arte de Grammatica da Lingoa Mais Vsada na Costa do Brasil já era um best-seller entre os jesuítas. O livro, que só seria impresso em 1595, virou leitura de cabeceira dos jovens padres encarregados da catequese. Com ele, nascia o tupi escrito, que Anchieta usou para compor mais de oitenta poemas sacros e peças de teatro, inaugurando a literatura brasileira.

Haja parente!

O tupi e outras línguas de sua família

É comum ver políticos do hemisfério norte confundindo o Brasil com a Argentina e o espanhol com o português. Pois a mesma confusão é feita, aqui no Brasil, com as línguas dos índios. Poucos sabem, mas é errado dizer que os índios falavam tupi-guarani. “Tupi-guarani é uma família lingüística, não um idioma”, explica o lingüista Aryon Rodrigues. Ele a compara à família neolatina, á qual pertencem o português, o espanhol e o francês. Os três têm uma origem comum, o latim, mas diferem uns dos outros. O extinto tupi antigo, o ainda usadíssimo guarani moderno — falado por quase 5 milhões de pessoas no Paraguai e 30 000 no Brasil — e outros 28 idiomas derivam de uma mesma fala, o proto-tupi. Os guaranis e os tupis até que se entendiam. Mas, dentro da família, eles são apenas parentes próximos, não irmãos. Para perguntar “qual é o seu nome”, um guarani diria Mba’eicha nde r’era?, e um tupiniquim, Mamõ-pe nde rera?. Não dá para confundir, dá?

O começo do fim

Ascensão e queda de um idioma

Século XVI: O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.

Séculos XVII/XVIII: O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.

Século XX: O português se consolida a partir da metade do século XVIII. O tupi antigo desaparece completamente, junto com outras línguas indígenas (das 340 faladas em 1500, sobrevivem, hoje, apenas 170). A língua geral da Amazônia, o nheengatu, continua sendo falada no alto Rio Negro e na Venezuela por cerca de 30 000 pessoas.

Fonte: www.nautilus.com.br

Cédulas do Brasil

Mais do que reserva de valor, as cédulas de dinheiro e as moedas guardam um pouco da cultura dos povos. Heróis nacionais, vultos históricos e criadores que se destacaram no campo das artes e das ciências, além de animais típicos e de paisagens naturais, costumam ilustrar o dinheiro, permitindo a multiplicação das imagens e das personalidades no imaginário popular.

Dinheiro, também, é tecnologia, daí a aplicação de recursos de segurança contra falsificações, o uso de papéis especiais e de processos de impressão diferenciados, bem como sua produção em território brasileiro, fatores que mostram evolução e desenvolvimento e que também contam um pouco da história da construção da identidade nacional.

100 Reais – R$ 100,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Gravura de uma Garoupa (Epinephelus marginatus), peixe marinho da família dos serranídeos, e um dos mais conhecidos dentre os encontrados nas costas brasileiras.

50 Reais – R$ 50,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de uma Onça Pintada (Panthera onca), conhecido e belo felídeo de grande porte, ameaçado de extinção, mas ainda encontrado principalmente na Amazônia e no Pantanal Matogrossense.

20 Reais – R$ 20,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de um Mico-leão-dourado (Leonthopitecus rosalia), primata de pêlo alaranjado e cauda longa nativo da Mata Atlântica, que é o símbolo da luta pela preservação das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.

10 Reais – R$ 10,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Gravura de uma Arara (Ara chloreptera), ave de grande porte da família dos psitacídeos, típica da fauna do Brasil e de outros países latino-americanos

5 Reais – R$ 5,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de uma Garça (Casmerodius albus), ave pernalta (família dos ardeídeos), espécie muito representativa da fauna encontrada no território brasileiro.

2 Reais – R$ 2,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de uma tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), uma das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas na costa brasileira.

1 Real – R$ 1,00

Anverso

Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Gravura de um Beija-Flor (Amazilia lactea). O Beija-Flor é típico do continente americano, com mais de cem espécies no Brasil.

Fonte: www.brasil.gov.br

Festas Populares do Brasil

Boi-Bumbá

Uma das principais manifestações brasileiras, que provavelmente surgiu no final do século XVIII, por influência da tradição portuguesa e dos faraós do Egito (adoradores do Boi Ápis, deus da Fertilidade), e que logo se espalhou por todas as regiões do nosso país, com diferentes nomes e interpretações. Este auto relata a história de um casal de negros retirantes que robou uma novilha de predileção de uma fazenda, a matou e a repartiu com os outros negros. O fazendeiro, dono do boi, ficou tão desolado que mandou chamar um índio feiticeiro para que, na sua presença, com algumas palavras sagradas, o fizesse ressuscitar.

Boi-Bumbá, Bumba-meu-Boi, Boi-de-Reis, Bumba-Boi, Boi-Surubi, Boi-Calemba ou Boi-de-Mamão, são nomes dados a essa manifestação que tem na figura do boi o personagem central, representado por uma cabeça de boi empalhada, ou modelada, e de corpo feito de papel ou de pano colorido e muito enfeitado. A dramatização é feita geralmente nas praças públicas, onde começam fazendo uma louvação religiosa. Ao som de cantigas entoadas por cantadores do conjunto musical que os acompanham, entremeiam-se pequenos quadros em que os atores representam suas preocupações cotidianas, sendo que no final o boi sempre ressuscita e sai dançando no meio de todos.

Carnaval

História do Carnaval

A origem do carnaval é incerta; parece ligada remotamente a alguma comemoração pagã pela passagem do ano ou a chegada da primavera; é possível que se origine também das festas da Roma antiga. Considera-se o carnaval uma festa caracteristicamente italiana, pois todo seu desenvolvimento está ligado à Itália (Roma, Florença, Turim e Veneza). Roma foi o maior centro de difusão, pois era lá que aconteciam os famosos desfiles de corso. O carnaval tem sido muito importante para a evolução do teatro popular, o cancioneiro e danças folclóricas.

Carnaval no Brasil

A mais popular festa brasileira é uma mistura de tradições européias adaptadas a um país tropical e uma sociedade com uma grande presença de descendentes africanos.
O carnaval de clubes reflete os bailes de máscaras de muitos séculos atrás; as escolas de samba, os desfiles de carros alegóricos da Europa e a música de rua mostram a influência africana; e finalmente o entrudo, que é uma festa portuguesa onde pessoas lançavam água, pó e outras substâncias em seus amigos. Estes quatro aspectos deram ao carnaval brasileiro um aspecto único que atrai turistas do mundo inteiro.

Cavalhada

Festa popular típica do estado de Alagoas, mas que acontece também em outros estados brasileiros, como Goiás e São Paulo, em diferentes versões.

Este folguedo teve origem nos torneios medievais realizados na Europa, em praças próximas às igrejas, como num grande campo de batalha, onde cristãos e mouros se enfrentavam.

No Brasil, esta representação foi introduzida pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os índios e os escravos africanos, mostrando o poder da fé cristã. Em uma espécie de torneio, os participantes formados por vinte e quatro cavaleiros, usando trajes especiais, são divididos em pares ou cordões, onde 12 cavaleiros vestidos de azul, representando os cristãos, e os outros 12 vestidos de vermelho, representando os mouros, executam manobras numa série de jogos.

A cavalhada acontece por ocasião de festas de santos e do Natal.

Festa do Divino

Tradicional festa popular nas diversas regiões brasileiras, foi trazida ao Brasil pelos Jesuítas do Reino de Portugal.

A festa é realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, dia de Pentecostes, onde a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

Nos festejos temos novenas, procissões, leilões, quermesses, shows com fogos de artifício, muita música e apresentações de grupos de danças folclóricas como as congadas, catiras e moçambiques.
Enquanto grupos de cantadores visitam as casas dos fiéis para pedir donativos para a grande festa, personagens que simbolizam os membros da Corte, o Imperador e sua esposa, bem como os apóstolos e a Virgem Maria, ganham a vida divertindo o público que segue em procissão pelas ruas. As crianças levando o estandarte do Divino formam a Roda dos Anjos. Atrás vão os bonecos gigantes (João Paulino, Maria Angu e a velha Miota).

Encerrando a festa, temos a famosa cavalhada e depois a tradicional “comilância”, onde é servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.

Festa Junina

Uma das festas católicas mais concorridas em todo o país nos meses de junho e julho. Realizada em homenagem a São Pedro, Santo Antônio e São João, caracteriza-se como uma festa em que os aspectos profanos e sagrados apresentam-se totalmente interligados. Em seu ritual há danças em volta da fogueira, brinca-se com balões coloridos e ainda ocorre a encenação de um casamento forçado, cujo enredo inclui uma tentativa de fuga por parte do noivo e a sua perseguição pelos familiares da noiva, que o alcançam e o obrigam a casar. O gênero musical tocado na festa é o forró, a moda de viola e aqueles nos quais a sanfona é o principal instrumento.

Folia dos Reis

Festa popular de caráter religioso e de origem portuguesa.

Acontece entre o Natal e o dia 6 de janeiro, onde grupos de cantadores e músicos trajando fardamento colorido percorrem as ruas de pequenas cidades brasileiras, entoando cânticos bíblicos que relembram a viagem a Belém dos três Reis Magos (Baltazar, Belchior e Gaspar) para dar boas-vindas ao Menino Jesus.

O Alferes da Folia, chefe dos foliões, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos, bate nas portas dos fiéis, de manhãzinha, para tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, oferecendo uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos.
Do lado de fora, os palhaços vestidos a caráter e cobertos por máscaras, representando os soldados do rei Herodes, de Jerusalém, dançam ao som do violão, do pandeiro e do cavaquinho, recitando versos. No dia de Reis, 6 de janeiro, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.

Murga Uruguaia

A murga uruguaia é um gênero de teatro musical que consiste em um coro de 13 a 15 pessoas que, acompanhadas por uma bateria, entoam canções e realizam cenas musicais cujo tema principal se desenrola em torno dos acontecimentos políticos e sociais do ano. Chegou ao Uruguai trazido da Espanha por um grupo de zarzuela (Gênero lírico-dramático espanhol, em que se alternam textos, canto e dança), um grupo de espanhóis que formou a murga La Gaditana, para sair nas ruas cantando e pedindo dinheiro.

No ano seguinte, um grupo do carnaval uruguaio com o nome de Murga La Gaditana que se va saiu às ruas para parodiar o que os espanhóis tinham feito no ano anterior. A partir deste momento, a palavra murga passou a ser o nome destes grupos de rua. Durante os anos seguintes, a murga foi evoluindo tanto na música como nos textos; foram colocados elementos do candombe e muitos outros ritmos foram adaptados à bateria da murga, apresentando então uma nova sonoridade.

O carnaval no Uruguai se diferencia dos desfiles carnavalescos do resto do mundo; é um grande festival de teatro ao ar livre que dura 40 dias e congrega milhares de pessoas.

Como parte deste evento, há uma competição ao ar livre, chamada Teatro de Verão, para premiar o grupo com melhor texto, música, fantasias e maquiagem; palcos são espalhados por vários bairros não só de Montevidéu, mas de todo o país para que o povo e os turistas possam aplaudir as atuações que cada murga preparou durante todo o ano.

Fonte: www.edukbr.com.br

Lendas brasileiras

Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares, lendas e mitos da cultura popular brasileira, saci-pererê, curupira, boitatá, lobisomem e mula-sem-cabeça, festas populares, Dia do Folclore, festividades e comemorações, contos folclóricos do nordeste

O que é Folclore

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.

Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

Boitatá

Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como “fogo que corre”.

Boto

Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

Curupira

Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Lobisomem

Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Mãe-D’água

Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d’água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

Corpo-seco

É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira

É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça

Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.

Mãe-de-ouro

Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci-Pererê

O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.

Curiosidades

É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.

Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween – Dia das Bruxas.

Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque.

Fonte: www.suapesquisa.com

Prefere um cafezinho ou um chazinho bem quentinho?

Muitos erros de ortografia resultam da falta de acentos, mas também do seu excesso

É o que acontece em palavras como cafezinho, chazinho e sozinho, as quais muita gente insiste em grafar com acento: *cafézinho, *sózinho, *cházinho.

Ao associar o sufixo -zinho às palavras café, chá e , o acento tónico (mais forte) passou a recair na sílaba zi, razão pela qual não faz sentido manter o acento gráfico que existia nas palavras primitivas (se pronunciarmos essas palavras pausadamente, verificamos que a sílaba forte é, sem dúvida, a sílaba zi).

Esta regra é válida para qualquer palavra derivada por sufixação, cuja palavra primitiva contenha um acento gráfico. Veja-se, por exemplo, os advérbios terminados em -mente: as palavras obviamente e psicologicamente não precisam de acento agudo, pela mesma razão: ao associar o sufixo -mente às bases óbvio e psicológico, o acento tónico avançou para a sílaba men, exigindo a supressão do acento gráfico que existia nessas palavras.

A propósito, prefiro um chazinho bem quentinho a um café!

Não convém esquecer também que o verbo preferir rege a preposição a: “preferir uma coisa a outra” e não “do que outra”.

Por S. Duarte

Retirado de: http://linguamodadoisec.blogspot.com/2007/03/prefere-um-cafezinho-ou-um-chazinho-bem.html