Ranking de Times Brasileiros da CBF 2012

CBF - Confederação Brasileira de FutebolA CBF divulgou em dezembro de 2011 o ranking de times brasileiros de 2012, até o ano de 2011 a lista de times brasileiros era válido para todos campeões brasileiros desde o ano de 1971, ano em que começou o Campeonato Brasileiro de Futebol, mas a partir de 2012 passará a contar com títulos nacionais anteriores.

A tabela do RNC Ranking Nacional dos Clubes de 2012, o ranking oficial da CBF, contará com os títulos da Taça Brasil (1959 até 1968) e títulos da Taça de Prata (1968 até 1970) além dos títulos do Campeonato Brasileiro de Futebol (1971 até 2011) e Copa do Brasil (1989 até 2011).

Os títulos da Taça Brasil e da Taça de Prata foram reconhecidos pela CBF em 2011, o reconhecimento ocasionou grandes mudanças entre os 20 primeiros colocados. O Santos e o Palmeiras foram os grandes beneficiados com o reconhecimento dos títulos da Taça Brasil e Taça de Prata.

O Time da Vila Belmiro conquistou seis títulos neste período (1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968), o Santos era o 10º colocado do RNC em 2011 e passou a ser o 2º Colocado no Ranking de Clubes Brasileiros da CBF em 2012. O Santos é um dos maiores campeões brasileiros e passou de 1829 pontos em 2011 para 2358 pontos em 2012.

Já o Palmeiras conquistou quatro títulos (1960, 1967, 1967 e 1969) e passou a ser o novo líder do ranking brasileiro de clubes em 2012. O Verdão era o 7º colocado no RNC 2011 com 2012 pontos, já no ano de 2012 passou para 2366 pontos.

Anteriormente o líder do ranking de times do brasil era o Grêmio que tinha 2159 pontos e passou a ser o 4º colocado em 2012 com 2208 pontos. O segundo lugar ficava com o Corinthians com 2137 pontos, o Timão passou a ser o 6º colocado com 2197pontos.

Ranking de clubes brasileiros 2012 e 2011

Abaixo segue Lista de times brasileiros melhores pontuados pela CBF, nesta lista é possível ver a diferença de pontuação e posição entre o RNC 2011 e RNC 2012.

Lista da CBF do Ranking dos Clubes Futebol Brasileiro de 2012

Clique aqui e confira a lista completa do Ranking de Clubes Brasileiro da CBF de 2012 atualizado.

Taça Brasil e Taça de Prata – Campeões e Vice-Campeões

Confira os todos os campeões brasileiros entre os anos de 1959 e 1970, antes do atual Campeonato Brasileiro de Futebol começar, títulos que em 2012 terá seus pontos validados no Ranking oficial da CBF.

Todos Campeões Brasileiros de 1959 e 1970

Maiores Campeões Brasileiros

Clube Títulos Vices
 Santos 8 (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968(3), 2002 e 2004) 6 (1959, 1966, 1983, 1995, 2003 e 2007)
 Palmeiras 8 (Taça Brasil 1960, 1967), 1967, 1969, 1972, 1973, 1993 e 1994 3 (1970, 1978 e 1997)
 São Paulo 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008) 5 (1971, 1973, 1981, 1989 e 1990)
Corinthians 5 (1990, 1998, 1999, 2005 e 2011) 3 (1976, 1994, 2002)
 Flamengo 5 (1980, 1982, 1983, 1992 e 2009) 1 (1964)
 Vasco da Gama 4 (1974, 1989, 1997 e 2000) 4 (1965, 1979, 1984 e 2011)
Internacional 3 (1975, 1976 e 1979) 6 (1967(3), 1968(3), 1988, 2005, 2006 e 2009)
Fluminense 3 (1970, 1984 e 2010)
 Cruzeiro 2 (1966 e 2003) 5 (1969, 1974, 1975, 1998 e 2010)
 Botafogo 2 (1968(2),1995) 3 (1962, 1972 e 1992)
 Grêmio 2 (1981 e 1996) 2 (1982 e 2008)
 Bahia 2 (1959 e 1988) 2 (1961 e 1963)
 Atlético Mineiro 1 (1971) 3 (1977, 1980 e 1999)
 Guarani 1 (1978) 2 (1986 e 1987)
 Atlético Paranaense 1 (2001) 1 (2004)
 Coritiba 1 (1985)
 Sport 1 (1987)

 

O carnaval no Brasil

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina.

A partir desse período, os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) foram criados, mas só se popularizaram no começo do século XX.
As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se mais popular no decorrer do século XX e teve um crescimento considerável que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar mais animado).

A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”, anos depois seu nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas de Escolas de Samba e iniciaram os primeiros campeonatos para escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua, como Recife e Olinda. Já na Bahia o carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial o axé.

Veja a seguir os Estados que mais celebram o carnaval:

Rio de Janeiro

A folia carnavalesca carioca começa antes dos dias oficiais do carnaval. Já no mês de setembro começam os ensaios nas quadras das diversas escolas de samba da cidade.

No mês de dezembro a cidade já se agita com os denominados “ensaios de rua” e a mais nova criação: “ensaios técnicos”, que levam milhares de pessoas ao Sambódromo todo final de semana. Os desfiles oficiais são realizados durante a data oficial do carnaval.

Pernambuco

Milhares de pessoas saem pelas ruas de Olinda e Recife, a maioria fantasiada e ao som do frevo (ritmo marcante do Estado).

O carnaval de Pernambuco conta com dezenas de bonecos gigantes, os foliões são extremamente animados. Uma das grandes atrações é o bloco carnavalesco “Galo da Madrugada”.

Bahia

O carnaval baiano é, sem dúvida, um dos mais calorosos e animados do Brasil e do mundo. Em especial na cidade de Salvador, onde se localiza os três principais circuitos carnavalescos: Dodô, Osmar e Batatinha.

Por esses circuitos passam mais de 150 blocos organizados, cerca de 2 milhões de pessoas durante os dias de festa. Normalmente esses blocos se apresentam com os trios elétricos e com cantores famosos.

São Paulo

O carnaval paulista é similar ao carnaval carioca. Acontece um grande desfile das escolas de samba da cidade. O desfile ocorre em uma passarela projetada por Oscar Niemeyer.

Há o desfile do Grupo Especial e do Grupo de Acesso, que acontecem na sexta-feira e no sábado, para não haver concorrência com o desfile do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.brasilescola.com/carnaval/carnaval-no-brasil.htm

Jogos interactivos de língua e cultura portuguesa: aprender brincando

 

 

PORTUGAL

 

Centro Virtugal Camões

 

O CVC estreia novo visual e inclui novos recursos (alguns ainda em fase de remodelação) na sua secção Aprender português.  A parte mais lúdica corresponde a BRINCAR, onde podemos acesar a antigos e novos jogos:

 

  • Jogo da Lusofonia, um jogo divertido sobre os países de língua portuguesa. Com 265 questões de escolha múltipla, o jogo incide sobre os temas: História, Geografia, Cultura, História da Língua, Expressões e Provérbios. Para jogar individualmente ou em equipa (até 3 jogadores/equipas).
  • Jogos léxicais. Três níveis de dificuldade: inicial, intermédio e avançado (Inicial: sopas de letras, falsos gémeos, palavras escondidas, letras à mistura, caça ao intruso…; Associações, jogo do esconde, expressões idiomáticas; Avançado: palavras difíciceis, O que significa?, provérbios escondidos…).
  • O Jogo da Glória (testes de língua portuguesa com três níveis de dificuldade; podem jogar 1, 2 ou tres jogadores).
  • Jogo da forca: novidade, em modo campeonato ou em modo treino, com vários níveis e campos léxicos).
  • Jogos de vocabulário por temas: as cores, a casa, o corpo humano, os números, tempos livres, tempos livres, rotinas, viagens, vida saudável…
  • Figuras célebres: personagens importantes da cultura portuguesa organizadas por séculos. Para estudantes com nível intermédio.
  • Gramaticando. Jogos de língua portuguesa (acentos, género e número, verbos…).

 

LUDOTECH:

 

 

JOGOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

 

 

SÍTIO DOS MIÚDOS

 

  • Acerta nas letras: é parecido com o jogo da forca.
  • Palavras difíceis: dictado com áudio para distinguir sons do português). Sítio dos Miúdos.
  • Caça-palavras: sopa de letras dos planetas e das constelações.
  • Descobrir o meio: relacionar palavras de diferentes campos léxicos (profissões, transportes, alimentação, vestuário, casa, frutas…).
  • Muitos jogos para crianças, como o Jogo do cenário (para brincar aos pintores, podendo criar e imprimir muitos quadros diferentes).
  • Sabias que…? (animais, desporto, corpo humano…).

 

CULTURA

 

 

PALAVRAS CRUZADAS:

 

 

SOPA DE LETRAS:

 

 

VÁRIOS:

 

 

 

QUIZ

 

  • RTP (história de Portugal, geoquiz, cultura, cinema…)

 

BRASIL

 

Língua portuguesa

 

 

Varios

 

 

OUTROS

 

  • Internet Polyglot; para aprender vocabulário, usando cartões bilingües (com texto, imagem e audio, segundo a língua), que permitem o uso de estratégias didácticas e jogos. É possível aprender português relacionado com outras línguas. Os jogos agrupam-se por temas: animais, cores, veículos, família, desportes, gramática, etc.
  • O xarope dos idiomas (Colegio de Farmaceúticos de Barcelona) jogo online para aprender vocabulário da saúde. Com diferentes níveis, aprendem-se palavras em 19 idiomas: alemão, inglês, árabe, basco, búlgaro, castelhano, catalão, francês, galego, italiano, polaco, português, romeno, russo, tagal, ucraniano, urdu, wolof e chinês.
  • Mais que jogos. Jogos em flash para provocar situações comunicativas (decorar a casa, vestir-se…). Vestir o Elvis Presley.

 


Bolo de Cenoura com Cobertura de Chocolate

bolo de cenoura com cobertura de chocolate

Só de pensar, a boca já enche de água… Como é gostoso comer Bolo de Cenoura! É fácil de fazer, econômico, e o fato de ter cenoura faz a culpa pelo doce diminuir um pouquinho, né? Além de ser uma ótima opção para as crianças, que de quebra comem um legume super do bem 😉 Faz este aqui, e depois vem contar pra gente o resultado! Aproveite e bom apetite!

Rendimento

15 porções

Ingredientes

Massa

  • 3 unidade(s) de cenoura picada(s)
  • 3 unidade(s) de ovo
  • 1 xícara(s) (chá) de Óleo de soja
  • 3 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
  • 2 xícara(s) (chá) de açúcar
  • 1 colher(es) (sopa) de fermento químico em pó

Cobertura

  • 1 colher(es) (sopa) de margarina
  • 1/2 xícara(s) (chá) de leite
  • 5 colher(es) (sopa) de achocolatado em pó
  • 4 colher(es) (sopa) de açúcar

Modo de preparo

Massa

Coloque os ingredientes no liquidificador, e acrescente aos poucos a farinha.//
Leve para assar em uma fõrma untada.
Depois de assado cubra com a cobertura.

Cobertura

Misture todos os ingredientes e leve ao fogo e deixe ferver até engrossar.

Fotos por: Douglas Aby Saber Filho

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/bolo-de-cenoura-com-cobertura-de-chocolate-4-13-138-8630.html

Clima Brasileiro

O clima do Brasil pode ser classificado, em geral como equatorial, tropical e subtropical, mas dentro do território brasileiro há muitas diferenças quanto ao clima em mesmas regiões. Para um estudo mais preciso do clima do Brasil é necessária uma classificação mais especifica. Atualmente a melhor classificação é a de Koppen que leva em conta fatores como relevo, regime de chuvas, temperatura entre outros e representa com letras características de temperatura e regime de chuvas nas diversas estações do ano. Na visão global, o Brasil esta localizado em duas áreas climáticas. 92% do território esta acima do trópico de capricórnio, sendo então da zona tropical. Apenas a região sul e o sul de São Paulo se localiza na zona temperada. Outro fator marcante do Brasil é seu grande e extenso litoral, fazendo assim um país bastante úmido. Ou seja, basicamente o Brasil é um país quente e úmido, mas logicamente nem todos lugares do território nacional é assim. Veja abaixo um mapa de classificação mais precisa, feita por Koppen – Geiger.

Am

Temperaturas elevadas e pluviosidade elevada.As médias de temperatura são maiores que 22°C em todos os meses e as mínimas no mês mais frio são maiores que 20°C.

Aw

Temperaturas elevadas com chuva no verão e seca no inverno. As médias de temperatura dos meses é maior que 20°C e no mês mais frio do ano as mínimas são menores que 18°C.

Aw´

Temperatura elevada com chuva no verão e outono. Temperatura sempre maior que 20°C.

Cwa

Temperaturas moderadas com verão quente e chuvoso. No mês mais frio a média de temperatura é menor que 20°C.

Cfa

Temperatura moderada com chuvas bem distribuídas e verão quente. Nos meses de inverno há ocorrência de geadas sendo a média de temperatura neste período inferior a 16°C. No mês mais quente as máximas são maiores que 30°C.

Af

Temperatura elevada sem estação seca. Temperaturas sempre maiores que 20°C.

As

Chuva de inverno e outono com temperaturas elevadas sempre maiores que 20°C.

BSh

Temperaturas altas com chuvas escassas no inverno. Temperaturas maiores que 22°C.

Cwb

Verão brando e chuvoso com temperatura moderada. Há geadas no inverno e as médias de temperatura no inverno e outono é inferior a 18°C com temperaturas mínimas inferior a 12°C.

Cfb

Temperatura moderada com chuva bem distribuída e verão brando. Podem ocorrer geadas, tanto no inverno como no outono. As médias de temperatura são inferiores a 20°C, exceto no verão. No inverno média inferior a 14°C como mínimas inferiores a 8°C.

Temperatura média anual

Temperatura média anual

Tais características de temperatura e chuvas se devem bastante pelo relevo e pela latitude do Brasil. A maior parte do país esta a uma altitude entre 200 e 1000 metros, não muito alto e há raras localidades com altitude superior a 2000 metros. A latitude baixa também influência.

O local mais extremo do país (Chui RS) esta a um latitude inferior a S 35°, por isso não observa-se temperaturas muito baixas e climas rigorosos. Esta associação do relevo, com a latitude e a maritimidade ainda com um movimento de massas de ar benéficas, em sua maioria, dá ao país este clima invejado pelas pessoas de outros países.

Vegetação

Em razão do clima brasileiro a vegetação é diversificada e muito rica. A floresta Amazônica e o Pantanal são sem duvida nenhuma as mais imponentes do Brasil tendo destaque internacionalmente como reservas biológicas. Assim como estas, a Mata Atlântica é rica em biodiversidade, mas foi largamente devastada e hoje sobra pouco dela. Estes três tipos de vegetação são heterogenias de clima quente e úmido com grande riqueza animal e vegetal. Diferente destas, na região sul se encontra a Mata das Araucárias, uma espécie de clima subtropical e mais resistente a temperaturas baixas. Por exemplo a Bananeira não resiste a temperaturas inferior a 6°C, já as Araucárias suportam temperaturas inferiores a 0°C.

Esta mata é mais homogenia e conta com o Pinheiro do Paraná (Araucária) e em volta com algumas espécies de ervas, por isso se caracteriza por menor diversidade vegetal.

O cerrado é o maior domínio vegetal brasileiro. É um tipo de vegetação com arvores de baixo porte, galhos retorcidos e o chão coberto por gramíneas. Muito presente na região Centro-Oeste em especial. Por muitos anos a imagem do cerrado não era boa, pois era vista como um tipo de vegetação pobre e com baixa diversidade de vegetais. Mas não é bem assim, pois seu solo é rico, as paisagens do cerrado são bastante usadas para o turismo pela beleza e varias espécies animais tem como seu habitat.

O litoral brasileiro é, desde o Rio de Janeiro, formado por coqueiros e outros tipos típicas do litoral. Esta riqueza de vegetação da ao Brasil o titulo de uma das regiões do mundo com maior riqueza e biodiversidade vegetal.

Fonte: www.climabrasileiro.hpg.ig.com.br

Idioma do Brasil

O tupi, primeiro idioma encontrado pelos portugueses no Brasil de 1500, ainda resiste no nosso vocabulário. Agora tem gente querendo vê-lo até nas escolas. Em pleno século XXI.

No auge de sua loucura, o ultranacionalista personagem de Triste Fim de Policarpo Quaresma, livro clássico de Lima Barreto (1881-1922), conclamava seus contemporâneos a abandonar a língua portuguesa em favor do tupi. Hoje, 83 anos depois da publicação da obra, o sonho da ficção surge na realidade. O novo Policarpo é um respeitado professor e pesquisador de Letras Clássicas da Universidade de São Paulo (USP), Eduardo Navarro. Há dois meses, ele fundou a Tupi Aqui, uma organização não-governamental (ONG) que tem por objetivo lutar pela inclusão do idioma como matéria optativa no currículo das escolas paulistas. “Queremos montar vinte cursos de tupi em São Paulo no ano que vem”, disse à SUPER. O primeiro passo já está dado: em maio, Navarro lançou o seu Método Moderno de Tupi Antigo e, em setembro, colocou nas livrarias Poemas — Lírica Portuguesa e Tupi de José de Anchieta (ambos pela Editora Vozes), edição bilíngüe de obras do primeiro escritor em língua tupi.

À primeira vista o projeto parece birutice. Só que há precedentes. Em 1994, o Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro aprovou uma recomendação para que o tupi fosse ensinado no segundo grau. A decisão nunca chegou a ser posta em prática por pura falta de professores. Hoje, só uma universidade brasileira, a USP, ensina a língua, considerada morta, mas ainda não completamente enterrada.

Em sua forma original, o tupi, que até meados do século XVII foi o idioma mais usado no território brasileiro, não existe mais. Mas há uma variante moderna, o nheengatu (fala boa, em tupi), que continua na boca de cerca de 30 000 índios e caboclos no Amazonas. Sem falar da grande influência que teve no desenvolvimento do português e da cultura do Brasil. “Ele vive subterraneamente na fala dos nossos caboclos e no imaginário de autores fundamentais das nossas letras, como Mário de Andrade e José de Alencar”, disse à SUPER Alfredo Bosi, um dos maiores estudiosos da Literatura do país. “É o nosso inconsciente selvagem e primitivo.”

Todo dia, sem perceber; você fala algumas das 10 000 palavras que o tupi nos legou. Do nome de animais, como jacaré e jaguar; a termos cotidianos como cutucão, mingau e pipoca. É o que sobrou da língua do Brasil.

Do Ceará a São Paulo, mudavam só os dialetos

Quando ouvir dizer que o Brasil é um país tupiniquim, não se irrite. Nos primeiros dois séculos após a chegada de Cabral, o que se falava por estas bandas era o tupi mesmo. O idioma dos colonizadores só conseguiu se impor no litoral no século XVII e, no interior; no XVIII. Em São Paulo, até o começo do século passado, era possível escutar alguns caipiras contando casos em língua indígena. No Pará, os caboclos conversavam em nheengatu até os anos 40.

Mesmo assim, o tupi foi quase esquecido pela História do Brasil. Ninguém sabe quantos o falavam durante o período colonial. Era o idioma do povo, enquanto o português ficava para os governantes e para os negócios com a metrópole. “Aos poucos estamos conhecendo sua real extensão”, disse à SUPER Aryon Dall’Igna Rodrigues, da Universidade de Brasília, o maior pesquisador de línguas indígenas do país. Os principais documentos, como as gramáticas e dicionários dos jesuítas, só começaram a ser recuperados a partir de 1930. A própria origem do tupi ainda é um mistério. Calcula-se que tenha nascido há cerca de 2500 anos, na Amazônia, e se instalado no litoral no ano 200 d.C. “Mas isso ainda é uma hipótese”, avisa o arqueólogo Eduardo Neves, da USP.

Três letras fatais

Quando Cabral desembarcou na Bahia, a língua se estendia por cerca de 4 000 quilômetros de costa, do norte do Ceará a Iguape, ao sul de São Paulo. Só variavam os dialetos. O que predominava era o tupinambá, o jeito de falar do maior entre os cinco grandes grupos tupis (tupinambás, tupiniquins, caetés, potiguaras e tamoios). Daí ter sido usado como sinônimo de tupi. As brechas nesse imenso território idiomático eram os chamados tapuias (escravo, em tupi), pertencentes a outros troncos lingüísticos, que guerreavam o tempo todo com os tupis. Ambos costumavam aprisionar os inimigos para devorá-los em rituais antropofágicos. A guerra era uma atividade social constante de todas as tribos indígenas com os vizinhos, até com os da mesma unidade lingüística.

Um dos viajantes que escreveram sobre o Brasil, Pero Magalhães Gândavo, atribuiu, delirantemente, a belicosidade dos tupinambás à língua. “Não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, pois assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei e, desta maneira, vivem sem justiça e desordenadamente”, escreveu em 1570. Para os portugueses, portanto, era preciso converter os selvagens à fé católica, o que só aconteceu quando os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil, em 1553. Esses missionários se esmeraram no estudo do tupi e a eles se deve quase tudo o que hoje é conhecido sobre o idioma.

Também, não havia outro jeito. Quando Portugal começou a produzir açúcar em larga escala em São Vicente (SP), em 1532, a língua brasílica, como era chamada, já tinha sido adotada por portugueses que haviam se casado com índias e por seus filhos. “No século XVII, os mestiços de São Paulo só aprendiam o português na escola, com os jesuítas”, diz Aryon Rodrigues. Pela mesma época, no entanto, os faladores de tupi do resto do país estavam sendo dizimados por doenças e guerras. No começo daquele mesmo século, a língua já tinha sido varrida do Rio de Janeiro, de Olinda e de Salvador; as cidades mais importantes da costa. Hoje, os únicos remanescentes dos tupis são 1 500 tupiniquins do Espírito Santo e 4 000 potiguaras da Paraíba. Todos desconhecem a própria língua. Só falam português.

O primeiro gramático

Joseph de Anxieta, mais tarde José de Anchieta (1534—1595), sempre foi poliglota. Nascido nas Ilhas Canárias, era filho de pai basco e aprendeu, ao mesmo tempo, o castelhano e o complicado idioma paterno. Adolescente, mudou-se para Portugal, onde estudou o português, o latim e o grego.

Por tudo isso, não é de espantar que Anchieta tenha aprendido o tupi tão depressa. Seus companheiros diziam que ele tinha facilidade porque a língua era igualzinha ao basco que assimilara quando pequeno. Bobagem. Tão logo pôs os pés no Brasil, em 1553, aos 19 anos, começou a desenvolver a primeira gramática da língua da terra. Em 1560, sua Arte de Grammatica da Lingoa Mais Vsada na Costa do Brasil já era um best-seller entre os jesuítas. O livro, que só seria impresso em 1595, virou leitura de cabeceira dos jovens padres encarregados da catequese. Com ele, nascia o tupi escrito, que Anchieta usou para compor mais de oitenta poemas sacros e peças de teatro, inaugurando a literatura brasileira.

Haja parente!

O tupi e outras línguas de sua família

É comum ver políticos do hemisfério norte confundindo o Brasil com a Argentina e o espanhol com o português. Pois a mesma confusão é feita, aqui no Brasil, com as línguas dos índios. Poucos sabem, mas é errado dizer que os índios falavam tupi-guarani. “Tupi-guarani é uma família lingüística, não um idioma”, explica o lingüista Aryon Rodrigues. Ele a compara à família neolatina, á qual pertencem o português, o espanhol e o francês. Os três têm uma origem comum, o latim, mas diferem uns dos outros. O extinto tupi antigo, o ainda usadíssimo guarani moderno — falado por quase 5 milhões de pessoas no Paraguai e 30 000 no Brasil — e outros 28 idiomas derivam de uma mesma fala, o proto-tupi. Os guaranis e os tupis até que se entendiam. Mas, dentro da família, eles são apenas parentes próximos, não irmãos. Para perguntar “qual é o seu nome”, um guarani diria Mba’eicha nde r’era?, e um tupiniquim, Mamõ-pe nde rera?. Não dá para confundir, dá?

O começo do fim

Ascensão e queda de um idioma

Século XVI: O tupi, principalmente o dialeto tupinambá, que ficou conhecido como tupi antigo, é falado da foz do Amazonas até Iguape, em São Paulo. Em vermelho, você vê os grupos tapuias, como os goitacás do Rio de Janeiro, os aimorés da Bahia e os tremembés do Ceará, que viviam em guerra com os tupis. De Cananéia à Lagoa dos Patos fala-se o guarani.

Séculos XVII/XVIII: O extermínio dos tupinambás, a partir de 1550, a imigração portuguesa maciça e a introdução de escravos africanos praticamente varre o tupi da costa entre Pernambuco e Rio de Janeiro. Em São Paulo e no Pará, no entanto, ele permanece como língua geral e se espalha pelo interior, levado por bandeirantes e jesuítas.

Século XX: O português se consolida a partir da metade do século XVIII. O tupi antigo desaparece completamente, junto com outras línguas indígenas (das 340 faladas em 1500, sobrevivem, hoje, apenas 170). A língua geral da Amazônia, o nheengatu, continua sendo falada no alto Rio Negro e na Venezuela por cerca de 30 000 pessoas.

Fonte: www.nautilus.com.br

Cédulas do Brasil

Mais do que reserva de valor, as cédulas de dinheiro e as moedas guardam um pouco da cultura dos povos. Heróis nacionais, vultos históricos e criadores que se destacaram no campo das artes e das ciências, além de animais típicos e de paisagens naturais, costumam ilustrar o dinheiro, permitindo a multiplicação das imagens e das personalidades no imaginário popular.

Dinheiro, também, é tecnologia, daí a aplicação de recursos de segurança contra falsificações, o uso de papéis especiais e de processos de impressão diferenciados, bem como sua produção em território brasileiro, fatores que mostram evolução e desenvolvimento e que também contam um pouco da história da construção da identidade nacional.

100 Reais – R$ 100,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Gravura de uma Garoupa (Epinephelus marginatus), peixe marinho da família dos serranídeos, e um dos mais conhecidos dentre os encontrados nas costas brasileiras.

50 Reais – R$ 50,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de uma Onça Pintada (Panthera onca), conhecido e belo felídeo de grande porte, ameaçado de extinção, mas ainda encontrado principalmente na Amazônia e no Pantanal Matogrossense.

20 Reais – R$ 20,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de um Mico-leão-dourado (Leonthopitecus rosalia), primata de pêlo alaranjado e cauda longa nativo da Mata Atlântica, que é o símbolo da luta pela preservação das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.

10 Reais – R$ 10,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Gravura de uma Arara (Ara chloreptera), ave de grande porte da família dos psitacídeos, típica da fauna do Brasil e de outros países latino-americanos

5 Reais – R$ 5,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de uma Garça (Casmerodius albus), ave pernalta (família dos ardeídeos), espécie muito representativa da fauna encontrada no território brasileiro.

2 Reais – R$ 2,00

Anverso

Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Reverso: Figura de uma tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata), uma das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas na costa brasileira.

1 Real – R$ 1,00

Anverso

Efígie Simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura.

Reverso

Gravura de um Beija-Flor (Amazilia lactea). O Beija-Flor é típico do continente americano, com mais de cem espécies no Brasil.

Fonte: www.brasil.gov.br

Festas Populares do Brasil

Boi-Bumbá

Uma das principais manifestações brasileiras, que provavelmente surgiu no final do século XVIII, por influência da tradição portuguesa e dos faraós do Egito (adoradores do Boi Ápis, deus da Fertilidade), e que logo se espalhou por todas as regiões do nosso país, com diferentes nomes e interpretações. Este auto relata a história de um casal de negros retirantes que robou uma novilha de predileção de uma fazenda, a matou e a repartiu com os outros negros. O fazendeiro, dono do boi, ficou tão desolado que mandou chamar um índio feiticeiro para que, na sua presença, com algumas palavras sagradas, o fizesse ressuscitar.

Boi-Bumbá, Bumba-meu-Boi, Boi-de-Reis, Bumba-Boi, Boi-Surubi, Boi-Calemba ou Boi-de-Mamão, são nomes dados a essa manifestação que tem na figura do boi o personagem central, representado por uma cabeça de boi empalhada, ou modelada, e de corpo feito de papel ou de pano colorido e muito enfeitado. A dramatização é feita geralmente nas praças públicas, onde começam fazendo uma louvação religiosa. Ao som de cantigas entoadas por cantadores do conjunto musical que os acompanham, entremeiam-se pequenos quadros em que os atores representam suas preocupações cotidianas, sendo que no final o boi sempre ressuscita e sai dançando no meio de todos.

Carnaval

História do Carnaval

A origem do carnaval é incerta; parece ligada remotamente a alguma comemoração pagã pela passagem do ano ou a chegada da primavera; é possível que se origine também das festas da Roma antiga. Considera-se o carnaval uma festa caracteristicamente italiana, pois todo seu desenvolvimento está ligado à Itália (Roma, Florença, Turim e Veneza). Roma foi o maior centro de difusão, pois era lá que aconteciam os famosos desfiles de corso. O carnaval tem sido muito importante para a evolução do teatro popular, o cancioneiro e danças folclóricas.

Carnaval no Brasil

A mais popular festa brasileira é uma mistura de tradições européias adaptadas a um país tropical e uma sociedade com uma grande presença de descendentes africanos.
O carnaval de clubes reflete os bailes de máscaras de muitos séculos atrás; as escolas de samba, os desfiles de carros alegóricos da Europa e a música de rua mostram a influência africana; e finalmente o entrudo, que é uma festa portuguesa onde pessoas lançavam água, pó e outras substâncias em seus amigos. Estes quatro aspectos deram ao carnaval brasileiro um aspecto único que atrai turistas do mundo inteiro.

Cavalhada

Festa popular típica do estado de Alagoas, mas que acontece também em outros estados brasileiros, como Goiás e São Paulo, em diferentes versões.

Este folguedo teve origem nos torneios medievais realizados na Europa, em praças próximas às igrejas, como num grande campo de batalha, onde cristãos e mouros se enfrentavam.

No Brasil, esta representação foi introduzida pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os índios e os escravos africanos, mostrando o poder da fé cristã. Em uma espécie de torneio, os participantes formados por vinte e quatro cavaleiros, usando trajes especiais, são divididos em pares ou cordões, onde 12 cavaleiros vestidos de azul, representando os cristãos, e os outros 12 vestidos de vermelho, representando os mouros, executam manobras numa série de jogos.

A cavalhada acontece por ocasião de festas de santos e do Natal.

Festa do Divino

Tradicional festa popular nas diversas regiões brasileiras, foi trazida ao Brasil pelos Jesuítas do Reino de Portugal.

A festa é realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, dia de Pentecostes, onde a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos.

Nos festejos temos novenas, procissões, leilões, quermesses, shows com fogos de artifício, muita música e apresentações de grupos de danças folclóricas como as congadas, catiras e moçambiques.
Enquanto grupos de cantadores visitam as casas dos fiéis para pedir donativos para a grande festa, personagens que simbolizam os membros da Corte, o Imperador e sua esposa, bem como os apóstolos e a Virgem Maria, ganham a vida divertindo o público que segue em procissão pelas ruas. As crianças levando o estandarte do Divino formam a Roda dos Anjos. Atrás vão os bonecos gigantes (João Paulino, Maria Angu e a velha Miota).

Encerrando a festa, temos a famosa cavalhada e depois a tradicional “comilância”, onde é servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.

Festa Junina

Uma das festas católicas mais concorridas em todo o país nos meses de junho e julho. Realizada em homenagem a São Pedro, Santo Antônio e São João, caracteriza-se como uma festa em que os aspectos profanos e sagrados apresentam-se totalmente interligados. Em seu ritual há danças em volta da fogueira, brinca-se com balões coloridos e ainda ocorre a encenação de um casamento forçado, cujo enredo inclui uma tentativa de fuga por parte do noivo e a sua perseguição pelos familiares da noiva, que o alcançam e o obrigam a casar. O gênero musical tocado na festa é o forró, a moda de viola e aqueles nos quais a sanfona é o principal instrumento.

Folia dos Reis

Festa popular de caráter religioso e de origem portuguesa.

Acontece entre o Natal e o dia 6 de janeiro, onde grupos de cantadores e músicos trajando fardamento colorido percorrem as ruas de pequenas cidades brasileiras, entoando cânticos bíblicos que relembram a viagem a Belém dos três Reis Magos (Baltazar, Belchior e Gaspar) para dar boas-vindas ao Menino Jesus.

O Alferes da Folia, chefe dos foliões, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos, bate nas portas dos fiéis, de manhãzinha, para tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, oferecendo uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos.
Do lado de fora, os palhaços vestidos a caráter e cobertos por máscaras, representando os soldados do rei Herodes, de Jerusalém, dançam ao som do violão, do pandeiro e do cavaquinho, recitando versos. No dia de Reis, 6 de janeiro, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.

Murga Uruguaia

A murga uruguaia é um gênero de teatro musical que consiste em um coro de 13 a 15 pessoas que, acompanhadas por uma bateria, entoam canções e realizam cenas musicais cujo tema principal se desenrola em torno dos acontecimentos políticos e sociais do ano. Chegou ao Uruguai trazido da Espanha por um grupo de zarzuela (Gênero lírico-dramático espanhol, em que se alternam textos, canto e dança), um grupo de espanhóis que formou a murga La Gaditana, para sair nas ruas cantando e pedindo dinheiro.

No ano seguinte, um grupo do carnaval uruguaio com o nome de Murga La Gaditana que se va saiu às ruas para parodiar o que os espanhóis tinham feito no ano anterior. A partir deste momento, a palavra murga passou a ser o nome destes grupos de rua. Durante os anos seguintes, a murga foi evoluindo tanto na música como nos textos; foram colocados elementos do candombe e muitos outros ritmos foram adaptados à bateria da murga, apresentando então uma nova sonoridade.

O carnaval no Uruguai se diferencia dos desfiles carnavalescos do resto do mundo; é um grande festival de teatro ao ar livre que dura 40 dias e congrega milhares de pessoas.

Como parte deste evento, há uma competição ao ar livre, chamada Teatro de Verão, para premiar o grupo com melhor texto, música, fantasias e maquiagem; palcos são espalhados por vários bairros não só de Montevidéu, mas de todo o país para que o povo e os turistas possam aplaudir as atuações que cada murga preparou durante todo o ano.

Fonte: www.edukbr.com.br