Uma mudança no clube de português

Oi gente!

As pessoas que estavam na mesa de português hoje à noite sabem que a gente mudou a diretoria do clube. A nova versão é:

Presidente: Thiago Branco
Vice-presidenta: Hannah Rich
Tesoureira: Elizabeth Lewis
Secretária: Emily Fineberg
Subsecretário: Braulio Ribeiro
Webmaster: Monica Vicentini
Orientadora: Professora Carolina Castellanos

Na verdade, só duas pessoas, Thiago e Emily, trocaram suas funções. Eu (Emily) quero explicar a razão.

O ano passado, quando era caloura, decidi jantar na mesa de português porque gostava muito das pessoas ali. Quando a vice-presidenta foi para o Brasil no segundo semestre, a presidenta me pediu que eu fosse a nova vice-presidenta. Eu disse que sim porque achei que ia ser fácil, e era. Então, eu decidi me candidatar como presidenta. Fui a única candidata, então ganhei.

Eu queria que o clube fosse maravilhoso. Eu queria fazer muitas atividades, como o Dia da Independência. Quando voltei aqui e a gente començou a se organizar para a celebração, não pude deixar de pensar nas posibilidades ruins. Eu brinco que sou assim porque a minha especialidade é alemão, mas não é certo. Na verdade, as vezes não lembro de me divertir porque penso demais. A razão para isso não é a parte alemã da minha mente; simplesmente sou a Emily Fineberg e sou assim, com ou sem alemão.

Na sexta-feira, achava que ia chegar na celebração e ficar tranquila porque todo iria bem. Não foi assim. Gritei com as pessoas que queriam ajudar, fiquei nervosa e de modo geral não fui uma boa pessoa. Eu vi que o clube merecia um presidente melhor. E agora tem.

Então:
-Peço que as pessoas com quem fui uma pessoa má me perdoem.
-Digo “obrigadíssima” as pessoas que ajudaram na celebração e na mudança.
-Espero que o ano seja maravilhoso pelo clube.

Sincera e respeitosamente,
Emily Fineberg
Secretária, Clube de português

P S – Se haja algum erro no que escrevei, me fala.

Independência do Brasil

Foi na data de hoje, no ano de 1822, que o Príncipe Regente, futuro imperador D. Pedro I, declarou a Independência do Brasil.

Independência do Brasil: processo histórico culminado com a proclamação de Dom Pedro I.http://www.brasilescola.com/historiab/independencia-brasil.htm

Depois de três séculos como Colônia de Portugal, passávamos a ser uma Monarquia.

Infelizmente, mesmo depois dessa grande mudança, a escravidão ainda existiu por muito tempo, bem como as diferenças sociais. A elite, proprietária de terras, se beneficiou mais e mais; já a camada mais pobre continuou esquecida.

Embora ainda tenha levado muitos anos para que tivéssemos um país mais democrático, o Dia da Independência foi um grande primeiro passo.

Hoje vamos celebrar essa data tão importante!

Brazilian Independence Day Celebration

Britton Plazza, from 5-7pm

Apareçam por lá para curtirem muita música e se deliciarem com pão de queijo e guaraná!

Feliz Dia da Independência do Brasil!!!

 

Bem-vindos de volta!

Oi, pessoal!

Eu sou Monica Vicentini, a nova TA. Estou encarregada de atualizar este site e trazer muitas novidades para vocês.

Logo darei uma nova cara ao site. Aguardem!

Para começar, algumas informações importantes:

* Nossas mesas de português serão às quartas, das 5:00 às 7:00 pm, nas salas ao lado do Dining Hall (206).

* Nesta sexta-feira (sete de setembro) teremos a comemoração do Dia da Independência do Brasil. Será das 5:00 às 7:00 pm na Britton Plaza. Caso chova, a comemoração será feita nas salas 201-202 do HUB. Apareçam para curtirem e se deliciarem com nossa música e comida.

Bem-vindos de volta!

Monica Vicentini

Webmaster

 

 

 

ESTADOS BRASILEIROS

 

Esta seção apresenta informações sobre as 27 unidades federativas, sendo 26 estados e um distrito federal.

 

 

Fonte:http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Estados/

 

 

 

História de Virgolino Ferreira da Silva ( Lampião )

Aqui se conta a história de Lampião, o famoso capitão Virgolino Ferreira, também conhecido como o “Rei do Cangaço”. Não toda ela, pois não é fácil abranger de forma completa a saga de um brasileiro que pode ser equiparado, em fama e feitos, aos famosos personagens do velho oeste americano. Para facilitar o entendimento, ainda que parcial, é necessário situar a história e seu personagem principal no meio físico em que nasceu, viveu e morreu.
Descrever o nordeste, por onde andou Lampião, sem entrar na costumeira lista de nomes de vegetais, tipos de solo e outros detalhes semelhantes, é uma tarefa ingrata. Resultaria desnecessária para quem já conhece a região e incompleta para quem nunca esteve lá.
Embora aparentemente agreste o nordeste é de natureza rica e variada. Ou talvez seja melhor dizer que é um misto de riqueza e pobreza, com imensa quantidade de espécies em sua fauna e flora, embora de clima seco durante a maior parte do ano. Chove muito pouco, o chão é seco e poeirento. A vegetação é rasa e, na maior parte do ano, de cor cinza. De vez em quando surgem árvores cheias de galhos, também secos, freqüentemente cobertos de espinhos que, se tocarem a pele, ferem. Raramente se encontra um local onde haja água, mas onde ela se apresenta a vegetação é muito mais verde, apesar de não radicalmente diferente de no restante da região. Saindo da planície e subindo para as partes mais altas, atingindo as serras e os serrotes, o ar tornar-se mais frio e as pedras desenham a paisagem.
Não há estradas, só caminhos, abertos e mantidos como trilhas identificáveis pela passagem dos que por ali circulam, geralmente a pé.
Em breves palavras, esse era o ambiente em que Virgolino Ferreira passou toda sua vida. Pode-se dizer que muito pouco mudou desde então.
 
LAMPIÃO E SUA HISTÓRIA
Versos de Gonçalo Ferreira da Silva, do cordel “Lampião – O Capitão do Cangaço”:
O século passado estava
lampiaoA.jpg (7354 bytes)dando sinais de cansaço,
José e Maria presos
por matrimonial laço
em breve seriam pais
do grande rei do cangaço.
No dia quatro de junho
de noventa e oito, a pino
estava o Sol, e Maria
dava à luz um menino
que receberia o nome
singular de Virgulino.
 
A família
Virgolino Ferreira da Silva era o terceiro dos muitos filhos de José Ferreira da Silva e de Maria Lopes. Nasceu em 1898, como consta em sua certidão de batismo, e não em 1897, como citado de várias obras.
A família Ferreira formou-se na seguinte sequência, por datas de nascimento:
1895 – Antonio Ferreira dos Santos
1896 – Livino Ferreira da Silva
1898 – Virgolino Ferreira da Silva
???? – Virtuosa Ferreira
1902 – João Ferreira dos Santos
???? – Angélica Ferreira
1908 – Ezequiel Ferreira
1910 – Maria Ferreira (conhecida como Mocinha)
1912 – Anália Ferreira
Todos os filhos do casal nasceram no sítio Passagem das Pedras, pedaço de terras desmembrado da fazenda Ingazeira, às margens do Riacho São Domingos, no município de Vila Bela, atualmente Serra Talhada, no Estado de Pernambuco.
Esse sítio ficava a uns 200 metros da casa de dona Jacosa Vieira do Nascimento e Manoel Pedro Lopes, avós maternos de Virgolino. Por causa dessa proximidade Virgolino residiu com eles durante grande parte de sua infância. Seus avós paternos eram Antonio Ferreira dos Santos Barros e Maria Francisca da Chaga, que residiam no sítio Baixa Verde, na região de Triunfo, em Pernambuco.
A infância de Virgolino transcorreu normalmente, em nada diferente das outras crianças que com ele conviviam. Todas as informações disponíveis levam a crer que as brincadeiras de Virgolino com seus irmãos e amigos de infância eram
nadar no Riacho São Domingos elampiaoC.jpg (4115 bytes) atirar com o bodoque,
um arco para bolas de barro. Também brincavam de cangaceiros e volantes, como todos os outros meninos da época, imitando, na fantasia, a realidade do que viam à sua volta, “enfrentando-se” na caatinga. Em outras palavras, brincavam de “mocinho e bandido”, como faziam as crianças nas outras regiões mais desenvolvidas do país.
Foi alfabetizado por Domingos Soriano e Justino de Nenéu, juntamente com outros meninos. Freqüentou as aulas por apenas três meses, tempo suficiente para que aprendesse as primeiras letras e pudesse, pelo menos, escrever e responder cartas, o que já era mais instrução do que muitos conseguiam durante toda sua vida, naquelas circunstâncias.
O sustento da família vinha do criatório e da roça em que trabalhavam seu pai e os irmãos mais velhos, e da almocrevaria. O trabalho de almocreve estava mais a cargo de Livino e de Virgolino, e consistia em transportar mercadorias de terceiros no lombo de uma tropa de burros de propriedade da família.
Os trajetos variavam bastante, mas de forma geral iniciavam-se no ponto final da Great Western, estrada de ferro que ligava Recife a Rio Branco, hoje chamada Oliv.jpg (11120 bytes)Arcoverde, em Pernambuco. Ali recolhiam as mercadorias a serem distribuídas pelos locais designados por seus contratantes, em diversas vilas e lugarejos do sertão. Esse conhecimento precoce dos caminhos do sertão foi, sem dúvida, muito valioso para o cangaceiro Lampião, alguns anos mais tarde.
Por duas vezes Virgolino acompanhou a tropa até o sertão da Bahia, mais exatamente até as cidades de Uauá e Monte Santo. Nesta última havia um depósito de peles de caprinos que eram, de tempos em tempos, enviadas pelo responsável, Salustiano de Andrade, para a Pedra de Delmiro, em Alagoas, para processamento e exportação para a Europa.
Esta informação nos foi prestada por dona Maria Corrêa, residente em Monte Santo, Bahia. Dona Maria Corrêa, mais conhecida como Maria do Lúcio, exercia a profissão de parteira e declarou-nos que, quando jovem, conheceu Virgolino Ferreira durante uma de suas visitas ao depósito de peles.
Como curiosidade e melhor identificação, dona Maria Corrêa é a parteira que foi condecorada pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ao completar mil partos realizados com sucesso.
É bom frisar que as peles caprinas não eram compradas pelos Ferreira, apenas transportadas por eles, num serviço semelhante ao do frete rodoviário dos dias atuais.
Em quase todas suas viagens os irmãos tinham a companhia de Zé Dandão, indivíduo que conviveu durante muito tempo com a família Ferreira.
vila.jpg (8134 bytes)Nossas pesquisas na região comprovaram, através de diversos depoimentos pessoais, que José Ferreira, o patriarca da família, era pessoa pacata, trabalhadora, ordeira e de ótima índole, do tipo que evita ao máximo qualquer desentendimento.
Esses depoimentos positivos merecem especial atenção e ainda maior credibilidade por terem sido prestados por pessoas inimigas da família. Apesar da inimizade preferiram contar a verdade a denegrir gratuitamente o nome de José Ferreira.
A mãe de Virgolino já era um pouco diferente, mais realista em relação ao ambiente em que viviam. De maneira geral todos os entrevistados declararam que José Ferreira desarmava os filhos na porta da frente e dona Maria os armava na porta de trás dizendo:
– Filho meu não é para ser guardado no caritó. Não criei filho para ser desmoralizado.

 Fonte: http://www.lampiao.sertaonet.com.br/historia.html

As reformas ortográficas


Em diversos momentos, a língua portuguesa sofreu transformações no padrão de sua grafia.

Nesse ano, cursinhos preparatórios, colégios, professores e alunos passaram a reorientar os padrões da escrita com o estabelecimento da reforma ortográfica. Para muitos, essa mudança é maléfica e não oferece vantagens compatíveis a todo o esforço que se tem para abandonar as antigas formas agora consideradas errôneas. Outros apontam que esse tipo de mudança na língua se faz importante na elaboração de uma mesma grafia para todos os países que adotam o português como língua pátria.

Ao contrário do que se imagina, todas essas mudanças não são mero fruto da modernidade e de todos os interesses diplomáticos, políticos e econômicos que cercam a questão. Desde sempre, o português, assim como outras diversas línguas espalhadas pelo mundo, sofre modificações. Com isso, podemos salientar uma historicidade em nossas reformas ortográficas que, na verdade, começaram a existir desde o século dezesseis.

Na época dos anos de 1500, a língua portuguesa era bastante carente de qualquer tipo de padronização em sua escrita. Cada pessoa que escrevia elaborava um sistema de regras próprio que, na grande maioria dos casos, seguia o som estabelecido pela própria palavra. Em muitas situações, um mesmo termo era escrito com ou sem “gu”, “qu” ou “y”. Dessa forma, a leitura de documentos dessa época é extremamente complicada e dificultosa.

Entretanto, no desenrolar da Renascença, os intelectuais lusitanos quiseram rebuscar a escrita da língua com o uso e o abuso de classicismos que infestaram sua escrita com a adoção de grafemas com “y”, “ph”, “th” e “rh”. Para exemplificar esse novo período, podemos dizer que “As medicações oferecidas pelo pharmacia não curam os males que observamos nos dramas do theatro”. Enquanto isso, o português sofria outras intervenções ao se misturar com as línguas indígenas e africanas do Brasil Colonial.

A salada de expressões e grafias sofreu um controle maior no período em que o despotismo ilustrado tomava conta da administração lusitana. Sob a tutela de marquês de Pombal, novas leis determinavam uma padronização do português com a criação das Aulas Régias, que seriam ministradas por professores leigos. Dessa forma, o português falado no Brasil foi tomando linhas mais nítidas e perdeu uma série de seus indigenismos e africanismos.

A primeira reforma que se tem notícia aconteceu em 1911, quando o filólogo Gonçalves Viana defendeu a simplificação da língua e seu distanciamento do latim. Inicialmente, o Brasil adotou a ideia, mas logo retrocedeu na decisão ao recuperar o uso do “ph” e “ch”. No início da década de 1930, um projeto de simplificação foi mais uma vez elaborado, contudo o governo de Getúlio Vargas anulou o padrão. Somente quatro anos mais tarde, por pressão dos professores, algumas novidades foram incorporadas.

Em 1943, uma nova convenção foi organizada, mas só os brasileiros decidiram utilizar as mudanças, como a substituição do “z” pelo “s” na grafia da palavra “casa”. Dois anos mais tarde, foi o Brasil quem não aceitou o uso de algumas consoantes mudas (“afecto” “óptico”) e o abandono completo do trema. Somente vinte e seis anos mais tarde, o Brasil decidiu abolir alguns tremas e acentos diferenciais (“almôço”, sòmente, saüdade).

Até chegarmos ao acordo que reuniu todas as nações lusófonas, aconteceu um encontro anterior em 1986. Nessa penúltima reunião sediada no Rio de Janeiro, foram apontadas várias das mudanças incorporadas ao acordo ortográfico atual. Segundo o mesmo, os portugueses só abrirão mão do uso de certas consoantes mudas no ano de 2017.

Vigente a partir do ano de 2009, o novo acordo ortográfico gera a expectativa em muitos que desconfiam do seu efetivo cumprimento.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/curiosidades/as-reformas-ortograficas.htm